Conforme uma publicação da UNEP (2013), universidades que queiram tornar seus campi em espaços educadores sustentáveis devem optar por princípios, a saber:
– estabelecer clara articulação de responsabilidade social, ética e ambiental na visão e na missão institucional;
– integração da sustentabilidade social, econômica e ambiental no currículo, e o compromisso de interdisciplinaridade expresso como uma característica do ensino;
– pesquisa dedicada aos tópicos de sustentabilidade considerando os pilares (social, ecológico, econômico e de governança) nas pesquisas de outras áreas;
– planejamento e projeto do campus considerando emissões mínimas de carbono, redução do uso da água, reuso, adequação da coleta e tratamento de esgoto, considerando o contexto local onde está inserido;
– sistemas de monitoramento e acompanhamento das operações físicas e de infraestrutura do campus consoante aos padrões de qualidade ambiental normatizados;
– políticas e práticas educacionais focadas na equidade, diversidade e qualidade de vida para os estudantes, servidores e a comunidade escolar;
– transformar o campus em um “laboratório vivo” para o aprendizado ambiental;
– celebração da diversidade cultural e promoção da inclusão social e cultural;
– consideração de quadros de cooperação, nacional e internacional, entre universidades.
O desafio que se apresenta não é pequeno, mas pode se traduzir em oportunidades significativas e, também, em ampliação na oferta de melhores práticas ambientais e de disseminação do conhecimento.
Fonte: OSMOND, Paul; DAVE, Malay; PRASAD, Deo; LI, Fengting. Greening University Toolkits: transforming universities into green and sustainable campuses. New York: UNEP, 2013.