O governo chinês admitiu, pela primeira vez em fevereiro de 2013, que décadas de poluição no país, levaram o aparecimento de “Aldeias de Câncer”. O Ministério do Meio Ambiente da China chegou a esta conclusão, conforme noticia a agência Reuters , após cinco anos de combate à poluição e a contaminação química; ambas responsáveis por muitos desastres e com consequências graves de saúde.
Ambientalistas têm lutado em favor da população no sentido de que o governo reconheça a necessidade de ajudar grupos de centenas de pessoas que sofrem de câncer causado pelo solo envenenado e pela água ou ar poluídos.
Dentre os problemas que contribuem para o agravamento das questões de saúde estão: a ineficiência do controle da poluição química, insuficiência do controle dos riscos ambientais oriundos das empresas, ausência de políticas sistemáticas de controle de produtos tóxicos e perigosos, e inadequação do monitoramento da poluição por parte das autoridades competentes.
Um dos mais graves problemas que tem aparecido nas “Aldeias de Câncer” é provocado pela poluição advinda dos compostos inorgânicos do arsênio, muitas vezes, utilizados em herbicidas, conservantes de madeira e na indústria metalúrgica. Mencionados compostos são listados como cancerígenos para os seres humanos pela Organização Mundial de Saúde, e podem causar câncer de pele, bexiga e pulmões.
Fonte Reuters e Eco-Sítio