Nas últimas duas semanas, tive a oportunidade de viajar pelas estradas do Ceará para alguns municípios do Maciço de Baturité, em missões de trabalho.
A visão desanimadora da paisagem seca faz refletir… água: fonte de vida! Sem água, na há vida.
Neste momento de estiagem prolongada, não há água nas nascentes. Não corre água nos leitos dos rios… A situação é preocupante e delicada. O cenário que presenciei é desolador: a serra seca. Os campos secos.
Importante mencionar que muitos investimentos ao longo dos últimos 20 anos sustentam, um pouco, a situação dos municípios cearenses que padecem a ausência de chuvas. Caso não houvesse a intervenção das políticas públicas referentes à gestão de recursos hídricos, envidadas no estado do Ceará, desde a década de 1990, certamente o cenário estaria pior.
Tomarei emprestadas as palavras das músicas Jesus Sertanejo e Triste Partida, ambas de Luíz Gonzaga, para expressar meu pensamento:

“…Silêncio
Na serra, nos campos
Ai desencanto que a gente tem
E o vento que sopra, ressoa
Ai sequidão que traz desolação”.
“ Meu Deus, Meu Deus,
Setembro passou
Outubro e novembro …
… Meu Deus, que é de nós”