A Rede Monitoramento COVID Esgotos tem a parceria da Agência Nacional de Águas e de Saneamento Básico (ANA), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT ETEs Sustentáveis e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnologico (CNPq), com a participação de 6 instituições de ensino e pesquisa. A Universidade Federal do Ceará é partícipe desse processo, tendo à frente da coordenação local o Prof. Dr. André Bezerra.
O Boletim de Acompanhamento nº 3, recentemente publicado, segue o importante plano de comunicação inerente à Rede de Monitoramento, no sentido de prestar informação à sociedade sobre os dados alcançados. Sociedade civil devidamente informada pode, e deve, pressionar autoridades responsáveis por empreender esforços no sentido de mitigar os efeitos e prevenir novas contaminações pelo SARS-CoV-2 .
A Figura a seguir traz os pontos de monitoramento realizados no município de Fortaleza. Importante mencionar que o ponto de monitoramento ETE São Cristóvão (já divulgado inclusive no Blog Verde) foi substituído pelo Canal Pluvial Eduardo Girão (CE-CPL-01).

Considerando que o monitoramento na cidade de Fortaleza iniciou recentemente, os resultados apresentados no Boletim de Acompanhamento nº 3 foram apresentados na forma de mapas, com a distribuição geográfica das concentrações do SARS-CoV-2; apresentados a seguir.
Importante destacar que o monitoramento foi realizado nas seguintes semanas epidemiológicas: a) 23 (06 a 12/06/2021), (b) 24 (13 a 19/06/2021) e (c) 25 (20 a 26/06/2021). Conforme o Boletim de Acompanhamento nº 3, cada região monitorada é apresentada no mapa com coloração correspondente à concentração determinada para o SARS-CoV-2 no esgoto. Regiões verdes indicam que o SARS-CoV-2 não foi detectado. Regiões amarelas, laranjas e vermelhas indicam que o SARS-CoV-2 foi detectado, em concentrações menores, intermediárias e maiores, respectivamente.



Segundo o Prof. Dr. André Bezerra, foram observadas concentrações intermediárias do SARS-CoV-2 em todos os pontos monitorados em Fortaleza nas semanas epidemiológicas analisadas, no mês de junho de 2021. Destaca-se a relevância do trabalho de monitoramento empreendido pela equipe coordenada pelo Prof. André Bezerra, da UFC, no sentido de auxiliar o direcionamento das políticas públicas de promoção à saúde.